quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

VEJA COMO ESCOLHER A RAQUETE DE TÊNIS IDEAL PARA VOCÊ

Por mais que pensar em escolher uma nova raquete, tanto para você que já pratica o esporte, quanto para quem está começando, seja uma coisa simples. No entanto, existem muitos fatores que devem ser pensados antes de realizar a compra. Marca, empunhadura, tamanho da cabeça, material e modelo tornam o processo de escolha muito mais complicado do que se possa imaginar.

As raquetes podem ser separadas em três categorias:

1) Raquetes de Força ou de Iniciante:


As raquetes incluídas nesta categoria tem como principal qualidade a força de golpe. Este tipo de raquete costuma ter cabeça oversize ou super-oversize (107-135 polegadas quadradas), ser leves (227-270 gramas), mais compridas (68,5-74 cm), mais rígidas e com equilíbrio deslocado em direção a cabeça de forma a reter o peso na área de contato. São tipos recomendados para jogadores com um "swing" mais curto e lento e que desejam mais força da raquete.

2) Raquetes Intermediárias:

Este tipo de raquete tem uma mistura de características de raquetes de iniciantes e de performance. A maioria dos modelos tem peso intermediário (227-310 gramas), tem um equilíbrio levemente deslocado para cabo até levemente deslocado para a cabeça, tem cabeça mid-plus (95-102 polegadas quadradas) e um comprimento também alongado (70-74 cm). Essas raquetes apresentam força de médio-baixa e médio-alta e são recomendadas para jogadores intermediários e avançados que buscam uma raquete com maior habilidade de manuseio.

3) Raquetes de Controle ou Performance

Já essas raquetes são utilizadas por profissionais e jogadores de alto nível. Sendo modelos mais pesados (326-370 gramas), com cabeças menores (85-98 polegadas quadradas), mais finas, flexíveis e com equilíbrio deslocado para o cabelo de forma a obter uma raquete de fácil manuseio. Ou seja, é uma raquete de baixa potência, feita para tenistas que usam sua própria força e investem em raquetes que oferecem mais controle.




O QUE MAIS TENHO QUE AVALIAR ANTES DE COMPRAR?

Rigidez do Aro:

A rigidez do aro está relacionada a quanto o aro se curva na hora do impacto com a bola. Ou seja, uma raquete mais dura se curva menos, oferecendo uma potência maior na bola. Já uma raquete mais flexível se curva mais, fazendo com que haja uma perda de energia e, portanto, menor potência na bola.

Muitas pessoas pensam errado em relação às raquetes mais flexíveis acreditando que essas têm o poder e retornar a potência da bola com um efeito "catapulta". Mas isso não é verdade, isto porque, o tempo que a bola fica em contato com as cordas é muito menor do que o tempo necessário para o aro da raquete voltar ao seu formato original. Isto faz com que o efeito "catapulta" não consiga existir.

A rigidez do aro também está relacionada ao controle e conforto da raquete. Para entender melhor, raquetes mais rigídas oferecem menos controle e são menos confortáveis que as mais flexíveis e, também, relacionado à rigidez está a quantidade de "spin" que a raquete pode fazer. Sendo assim, raquetes mais rígidas produzem menos "spin" que as flexíveis por causa do tempo de contato com a bola e as raquetes.

Tamanho de cabeça:

Este fator está diretamente relacionado com a força. Isto é, a cabeça maior irá oferecer mais potência do que a menor. Isto porque, a cabeça maior tem uma maior área para bater e um maior "sweetspot", conseguindo mais tolerância pra batidas fora de centro. Os tamanhos mais comuns de cabeça no mercado são entre 95 e 110 polegadas quadradas. Esse tamanho de cabeça oferece uma boa combinação de potência e controle. Por isso, cabeças menores são direcionadas para jogadores profissionais que já possuem um maior controle.

Comprimento:

O comprimento das raquetes atuais varia de 68,5 a 73,7 cm, que é o limite legal de jogar torneios. As raquetes “standard” têm 68,5 centímetros de comprimento. As raquetes mais longas oferecem maior alcance em “groundstrokes”, acrescenta alavanca ao saque e aumenta levemente a sua potencia. A maioria das raquetes mais longas são mais leves do que suas contrapartes de comprimento padrão. Isso é feito para manter uma raquete tão manuseável quanto à outra.

Padrão de encordoamento:

Muitos jogadores ignoram essa característica, mas é preciso salientar que o encordoamento influencia no desempenho de uma raquete. O padrão de encordoamento é descrito por uma seqüência de dois números, por exemplo, 16/19 ou 18/20. O primeiro número refere-se a quantidade de cordas dispostas na vertical na cabeça da raquete e o segundo número a quantidade de cordas dispostas na horizontal. Desta forma, em uma raquete 16/19 as cordas são mais espaçadas que em uma raquete 18/20.

Raquetes com espaços maiores entre as cordas, proporcionam maior potência na devolução e também possibilitam mais “spin”. Por outro lado, o espaçamento maior entre as cordas ocasiona um maior deslocamento das mesmas, aumentando a fricção e levando as cordas a partirem com maior freqüência. Já os padrões de encordoamento mais densos com menor espaçamento entre as cordas, apresentam uma menor potencia e dão menos “spin”, proporcionando maior durabilidade das cordas.

Peso e equilíbrio:

Essas são as duas características que mais influenciam no desempenho e sensação da raquete. De forma geral, raquetes mais pesadas têm maior potencia, são mais estáveis e transmitem menos impacto que as mais leves. Já as mais leves são mais manuseáveis e possibilitam que o jogador tenha um “swing” mais rápido. As raquetes mais pesadas têm um equilíbrio mais próximo ao cabo, isso mantém a raquete manuseável e a potencia é compensada pelo maior peso. Já as raquetes mais leves têm, em geral, o equilíbrio deslocado em direção a cabeça, isso é feito para possibilitar que a raquete mantenha a potencia apesar do peso reduzido.

Uma forma simples de verificar onde esta o equilíbrio da raquete é posicioná-la horizontalmente e apoiá-la inserindo o dedo indicador no coração da raquete. Se a raquete permanecer paralela ao chão ela é uma raquete equilibrada. Se a cabeça descer ela tem o equilíbrio deslocado para cabeça, caso o cabo desça ela tem o equilíbrio deslocado para o cabo.

Mas ainda surge na cabeça a pergunta que não quer calar: qual é a melhor raquete para mim? Para você saber, além de seguir todas as dicas acima, é experimentar os tipos que mais se adequam com o nível em que você se enquadra, aí você consegue definir qual você se sente mais a vontade para jogar.

Fotos: Divulgação
Com informações: Jogando Tênis

Nenhum comentário:

Postar um comentário