Maria Sharapova, a grande vencedora, e Simona Halep tiveram grandes impulsos no ranking da WTA. A maior beneficiada em termos de números de colocações ganhas foi a musa siberiana, que voltou ao top 5 depois de sair do oitavo lugar para o quinto.
Já Sharapova não só defendeu os pontos que havia conquistado como também somou mais. Por isso, se recuperou no ranking, deixando para trás a bielorrussa Victoria Azarenka, a sérvia Jelena Jankovic e a tcheca Petra Kvitova. As duas conseguiram manter as colocações, beneficiadas pela queda de Vika da quinta para a oitava posição.
A subida de Halep no ranking interferiu em apenas um nome. A romena passou a polonesa Agnieszka Radwanska e assumiu o terceiro posto na lista da WTA, o mais alto de sua carreira e também de uma atleta de seu país na história do ranking feminino, o que já é uma super vitória!
Outro nome do circuito que lucrou com a campanha em Paris foi a canadense Eugenie Bouchard. Semifinalista em Roland Garros, ela ganhou quatro colocações e assumiu o 12º posto, encostando no top 10. “Genie” ficou apenas a cinco pontos de ultrapassar a italiana Flavia Pennetta (11ª) e está a 415 da eslovaca Dominika Cibulkova (10ª).
Outra semifinalista no saibro de Paris, a alemã Andrea Petkovic devido ao seu bom desempenho no segundo Grand Slam da temporada, voltou ao top 20 ganhando sete colocações e se colocando justamente na 20ª. Um pouco mais embaixo, a espanhola Garbiñe Muguruza pulou do 35º para o 27º posto com seu desempenho no Aberto francês.
A pernambucana Teliana Pereira também colheu frutos em Paris. Sua vitória solitária no torneio lhe rendeu a 91ª colocação no ranking, três acima da que ocupava na última lista. A número 1 do Brasil se aproximou de seu melhor posto na WTA, tendo alcançado a 87ª colocação em outubro do ano passado.
Foto: Divulgação/Roland Garros |
E os homens?
A eliminação do mineiro Bruno Soares e de seu parceiro, o austríaco Alexander Peya, em Roland Garros não os tirou da terceira colocação no ranking de duplas, mas fez com que o mineiro Marcelo Melo encostasse de vez nos dois. A diferença que antes era de quase 700 pontos diminuiu significativamente e agora está em apenas 60.
Atual 5 do mundo, Melo figura em sua mais alta colocação da carreira e se conseguir ultrapassar Bruno no ranking terá seu ápice em relação ao ranking. Mesmo com a chegada da temporada de grama, seu piso favorito, Marcelo terá trabalho para superar o compatriota, já que defende o vice-campeonato de Wimbledon.
Completando a lista de brasileiros no top 100 de duplas aparece o também mineiro André Sá, que mesmo com as duas vitórias em Roland Garros e o recente vice-campeonato em Nottingham. Nesta semana, ele faz dupla com o croata Marin Cilic no ATP 250 de Queen’s em busca de mais um bom resultado na grama.
A ponta do ranking continua com os norte-americanos Bob e Mike Bryan, que lideram com folga sobre os demais. Eles também são a melhor dupla da temporada, mas na corrida para o ATP Finals são seguidos de perto pela experiente parceria do sérvio Nenad Zimonjic e do canadense Daniel Nestor. Soares e Peya são os sétimos nesta lista, dentro da zona dos oito melhores.
Campeões de Roland Garros, os franceses Julien Benneteau e Edouard Roger-Vasselin pularam para terceiro na corrida da temporada, subindo oito colocações. Atrás deles aparecem os campeões do Australian Open, o polonês Lukasz Kubot e o sueco Robert Lindstedt.
Completam os oito primeiros os colombianos Juan Sebastian Cabal e Robert Farah (em 5º), o norte-americano Eric Butorac e o sul-africano Raven Klaase (em 6º), e os espanhóis Marcel Granolles e Marc López, vices em Paris (em 8º). Melo e o croata Ivan Dodig estão na 11ª colocação, 310 pontos atrás da zona de classificação.
Já o paulista Thomaz Belluci, mesmo tendo conseguido a vitória em apenas um jogo no saibro de Roland Garros, o atleta conseguiu subir bem no ranking. O solitário triunfo em Paris lhe rendeu uma boa subida de oito colocações e a volta ao top 100, ocupando justamente a 100ª colocação, algo que não conseguia desde março deste ano. Bellucci tem vivido altos e baixos em 2014. O canhoto fez campanhas interessantes nos torneios nacionais, foi às quartas no Rio Open e fez semi no Brasil Open, o que lhe rendeu um lugar no top 100.
Só que depois vieram três derrotas seguidas, nos qualis dos Masters 1000 de Miami e Monte Carlo e na primeira rodada do ATP 250 de Bucareste. Em Munique, Bellucci conseguiu reencontrar as vitórias, furou o classificatório e foi até às quartas, mas na semana seguinte, no Masters 1000 de Madri, parou na segunda rodada do quali.
Bellucci continua sendo o único brasileiro no top 100. O segundo melhor do país é o paulista João “Feijão” Souza, que perdeu uma colocação e agora é o 150 do mundo. Depois dele aparecem o paulista Rogério Silva, na 175ª posição, quatro acima da que ocupava no último ranking, e o gaúcho Guilherme Clezar, que caiu dois lugares e agora é o 206º.
Um pouco mais abaixo os experientes André Ghem e Ricardo Hocevar conseguiram boas ascensões. O gaúcho ganhou 16 colocações e agora é o 240º do ranking, ao passo que o paulista teve uma subida de 13 lugares, pulando para a 261ª posição na lista da ATP
Além destas mudanças, está a entrada do letão Ernests Gulbis no top 10. Devido à sua excelente campanha no saibro parisiense, indo às semifinais e deixando pelo caminho rivais como o suíço Roger Federer, ele ganhou sete colocações e aparece agora como o 10 do mundo, sua melhor posição da carreira.
Outro semifinalista em Paris, o britânico Andy Murray também deu uma boa subida. Depois de amargar alguns bons meses fora do top 5, ele voltou a figurar entre os cinco primeiros, justamente na quinta colocação, ganhando três postos com o desempenho mostrado no segundo Grand Slam da temporada, deixando para trás o tcheco Tomas Berdych, o espanhol David Ferrer e o argentino Juan Martin del Potro.
Berdych foi o que menos sofreu destes três, já que apesar de ter sido ultrapassado por Murray, foi compensado pela queda de Ferrer e se manteve na sexta colocação. Por sua vez o espanhol foi o que se deu mais mal, perdeu dois lugares e agora é o sétimo do mundo. Já Del Potro, que segue afastado se recuperando de lesão no punho esquerdo, caiu apenas uma colocação.
Quem também tem algo a comemorar nesta segunda-feira é o francês Gael Monfil. Quadrifinalista em Roland Garros, ele ganhou oito lugares na lista da ATP e voltou ao top 20 pela primeira em quase dois anos. Sua última aparição entre os 20 melhores do mundo foi na última semana de julho de 2012, quando era o 19º do mundo.
O Slam francês também ajudou a impulsionar outros dois nomes no top 100. O espanhol Guillermo Garcia-Lopez conseguiu alcançar as oitavas de final do torneio e com isso subiu 10 posições, indo para o 31º posto. Com campanha um pouco pior, caindo na terceira fase em Paris, o norte-americano Donald Young teve uma disparada de 14 lugares, pulando para a 65ª colocação na lista da ATP.
Com informações: Tenis Brasil
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